top of page

Rouxinol -Capítulo 8

  • Foto do escritor: Gabriel Agapito
    Gabriel Agapito
  • 24 de abr. de 2024
  • 8 min de leitura


Celeste está conferindo uns papéis na escrivaninha na sala, enquanto Erendor está na mesa tomando café.


Erendor: ( Sério/ sentado)

Posso saber porque não me contou a história sobre essa coisa aqui ontem, se fechou no quarto e me deixou falando sozinho?


Celeste: ( Folheando os papéis/ sentada/ séria)

No momento certo você vai saber da verdade sobre isso aí, no momento pode ser perigoso.


Erendor: ( Confuso/ preocupado)

Então você sabe mais do que aparenta, se é algo ruim preciso saber.


Celeste: ( Séria/ levanta/ grita)

Você não entendeu?

Você está sendo procurado pelo círculo negro


CENA 1: ( VISÃO AÉREA/ MANHÃ/ MALÁSIA/ EXT)

A  câmera mostra as belezas da cidade e foca nos prédios altos e sofisticados.


CENA 2: ( APARTAMENTO/ SALA/ INT/ MANHÃ)

A câmera mostra Celeste séria enquanto Erendor fica perplexo com a notícia em pé perto do sofá.


Erendor: ( boquiaberto/ confuso/ em pé)

O que você disse?

Eu sendo procurado por esse tal círculo negro, mas nem fiz nada


Celeste: ( séria/ em pé/ preocupada)

Já que você quer saber da verdade, então vamos lá

Você Erendor não tem essa marca aí atoa, você é um descendente de guerreiros magos que batalharam a séculos com as bruxas do círculo negro  pela posse do Rouxinol


Erendor: ( Boquiaberto/ desacreditado/ senta)

Eu?

Mas a troco de que eu sou descendente desses magos?  e essas bruxas, agora tô mais perdido do que cego em tiroteio.


Celeste: ( Preocupada/ em pé/ se vira pra frente da janela)

Você é assim, porque papai também era um mago e por culpa desse livro ele acabou morrendo, e pra sua segurança também.


Erendor: ( Perplexo/ confuso/ levanta)

E essa marca o que significa?

Porque brilha, dói enfim…


Celeste: ( Preocupada / vira novamente pra sala)

Quanto a essa marca não sei bem ao certo, mas desconfio que assim como você é descendente, por aí a fora possa existir outros.


Erendor: ( Preocupado/ confuso/ em pé)

Mas porque isso mexe muito com você?

Te deixa desse jeito.


Celeste: ( preocupada/ olhos cheios de lágrimas)

Porque eu presenciei essa tragédia quando nosso pai lutou contra uma descendente do círculo negro.


A câmera sai lentamente mostrando os dois tensos e foca no lado de fora.


CENA 2: ( BRASIL/ VISÃO AÉREA/ MANHÃ/ EXT)

a câmera sobrevoa a cidade de São Paulo mostrando o verde da imensidão, os prédios, o trânsito, a movimentação das pessoas.

E foca no centro e mostra a fachada da faculdade união.


CENA 3: ( FACULDADE UNIÃO/ REITORIA/ MANHÃ/ SALA)

A reitora Melissa está sentada conferindo papéis e seu anel brilha novamente deixando a mesma bem interessada.


Reitora: ( Sentada/ respira/ sussurrando)

Parece que os magos deixaram descendentes posso sentir o poder deles.

O que me dar o direito de saber quem são as crianças por trás disso.


A câmera sai mostrando a mesma com sorriso bem sarcástico nos lábios e olhando fixamento pro anel.


CENA 4: ( RUA PAROQUIAL/ SÃO PAULO/ EXT/ MANHÃ)

A câmera mostra a rua e algumas pessoas transitando pelo local e algumas padarias pertencentes ao lugar estão abertas.


CENA 5: ( CASA DE RAQUEL/ SALA/ MANHÃ/ INT)

Raquel está regando as plantas em sua janela enquanto sua filha Brígida está na mesa tomando café e a poucos metros ela mantém o diálogo.


Brígida: ( Comendo torrada/ com yougurte/ sentada)

Mãe a senhora não vai abrir a loja hoje não?

Tá tão pensativa.


Raquel: ( Regando as flores/ tranquila)

Vou sim, mas tarde um pouquinho.

E sua faculdade como está indo.?


Brígida: ( Levando o guardanapo aos lábios/ sentada)

Está indo bem graças a Deus.

A faculdade união é bem interessante, acredita que sem querer acabei presenciando algo que me deixou um tanto curiosa.


Raquel: ( curiosa/ segue até a mesa)

E o que foi?

Não me diga que foi jovens tendo relações?


Brígida: ( Sorri/ pega uma banana)

Credo mãe, não é nada disso.

Eu vi sem querer um estudante com uma marca de nascença bem estranha e por algum momento eu vi ela brilhando.


Raquel: ( Sentando/ curiosa)

Estranho!

Vai ver foi algum reflexo de algum espelho e você teve essa impressão.


Brígida:( desconfiada/ levanta)

Talvez, vi ver foi isso.

Bom agora deixa eu ir que ainda vou na biblioteca ver se acho um livro que na faculdade não tem.


A câmera sai lentamente mostrando as duas se despedindo e mostrando o plano geral da sala.


CENA 6: ( MALÁSIA/ APARTAMENTO/ SALA/ MANHÃ)

Erendor fica perplexo com a verdade que sabe e acaba culpando sua irmã.


Erendor: ( chateado/ em pé)

Então mesmo eu correndo perigo sem saber você escondeu essa verdade de mim.


Celeste: ( preocupada/ respira)

Você pode me culpar a vontade, mas só eu sei o que vi naquela noite terrível quando aquela maldita matou mamãe e papai.


Erendor: ( chora/ em pé)

E quanto você e eu?

O que você tava fazendo que não salvou eles?


Celeste: ( Séria/ lágrimas nos olhos)

Tava escondida seguindo orientações da mamãe, deixei você dentro do cesto dentro da água só com a cabeça de fora, assim aquela bruxa não seguia seu rastro.

E depois de ver como aquela mulher matou eles eu não tive escolha a não  ser pegar você e seguir até um orfanato que tinha na cidade perto e pedir abrigo.


Erendor: ( chateado/ sentado)

Você tinha a escolha de me entregar a essa mulher e salvar nossos pais. E não exitou deixar nossos pais morrerem, eu sinto falta deles sequer consigo imaginar os rostos deles.


Celeste: ( chateada/ começa a chorar)

Você não entende eu tinha apenas 11 anos  e toda a aldeia estava em chama e só havia restado eu e você, e eu não podia te deixar morrer. Segui minha intuição e foi assim que estamos vivos até hoje.

Parece que pra você eu não sirvo de nada, então vou tomar banho e ir pra faculdade, mas o conselho eu sou se realmente quer se proteger não vá a aula hoje.


A câmera mostra Erendor sentado olhando fixo pra janela com olhos vermelhos de chorar enquanto sua irmã Celeste seguinte o quarto.


CENA 7: ( RUA DOS ALFAIATES/ MANHÃ/ EXT/ SP)

Algumas senhora passam na rua que dar acesso a outra rua e alguns meninos vestidos com uniforme escolar entrando numa vã.


CENA 8: ( CASA DE CELESTINA/ MANHÃ/ SALA)

Celestina está a arrumar sua bolsa pra sair enquanto seu filho termina seu café.


Celestina: ( Na escrivaninha da sala/ arrumando a bolsa)

Gustavo meu filho, vou visitar sua madrinha e de lá vou pro colégio e vê se você não se atrasa pra faculdade.


Gustavo: ( Tomando suco/ sentado/ tranquilo)

Ok, mãe, falta mais ou menos uma hora não se preocupe não vou me atrasar.


CENA 9: ( CASA DE ANDRÉIA/ MANHÃ/ SP)

Andreia e Conrado estão a mesa tomando café e a mesma de uma ideia pro hóspede que o deixa feliz.


Andreia: ( sentada/ tranquila)

Dormiu bem Conrado?


Conrado: ( Sentado/ tranquilo)

Sim, muito confortável a cama, obrigada.

Terminando aqui vou ligar pra minha mãe e depois vejo as opções de trabalho no jornal.


Andreia: ( tranquila/ levando o guardanapo aos lábios)

Hum, sobre o trabalho acho que tem um que vai agradar você.

Antes de você acordar eu falei com uma amiga que agora tá trabalhando em uma agência de modelo masculino e lá estão precisando de assistente, talvez você se interesse.


Conrado: ( sorri/ alegre)

Que boa idéia, e você sabe quando vai ser a entrevista ?


Andréa: ( Levantando/ tranquila)

Bom como a função de assistente não tem acesso ao público ela falou que só tem umas regras e seguindo elas pronto não precisa fazer ela.

Se você quiser posso tá te levando lá e depois seguimos pro colégio.


Conrado: ( feliz/ levanta)

Que bom, fico feliz, então não podemos perder tempo.


Os dois levantam da mesa e Andreia segue até o sofá pra pegar a bolsa e Conrado até o quarto pra pegar a mochila.




CENA 10: ( CASA DE SILVIANO/ MANHÃ/ SALA)

A câmera mostra Silviano escrevendo na escrivaninha e a campainha toca.


Silviano: ( Grita/ levanta)

Pode deixar que eu atendo mãe.

( Segundos)

Madrinha? Sua benção


Celestina: ( Sorri/ abraça o afilhado)

Deus o abençoe, e sua mãe está?


Silviano: ( Feliz/ sorri)

Sim está, pode entrar e ficar a vontade.

E Gustavo, não quis vir não?


Celestina: ( Em pé/ tranquila)

Ele ficou tomando café e em seguida vai pra faculdade.


Gerusa: ( Entrando na sala/ feliz/ seguindo até a compadre)

Comadre, como está, prazer em vê-la 


Celestina: ( abraçando/feliz/ em pé)

Tava com saudad e resolvi fazer uma visita comadre.


Gerusa: ( feliz/ em pé)

Vamos até a cozinha acabei de tirar um bolo de cenoura com chocolate delicioso.


A câmera mostra as duas seguindo até a cozinha felizes e Silviano retornando a escrivaninha


CENA 11: ( CASA DE LOURENÇO/ QUARTO/ MANHÃ) 

A camera mostra Lourenço falando ao telefone e em frente ao guarda roupa escolhendo um look 


Lourenço: ( No telefone/ em pé/ tranquilo)

Pois é mano…

Você viu o cartaz na faculdade, daqui a dois meses tem essa excursão em Londres, agora vamos ver como vai ser essa seleção, eu soube por fontes que só vai que passar nessa avaliação ou algo só tipo, eu tô muito confiante.

Certo, então nos vemos daqui a pouco na faculdade.


A câmera sai mostrando Lourenço tirando a blusa e foca na janela que dar acesso a rua.


CENA 12: ( AGÊNCIA DE MODELO/ BRASIL/ ENTRADA)

A Câmera mostra a fachada da agência bem movimentada e nos corredores alguns fotógrafos é e possível ver um modelo exclusivo fazendo sessão de fotos e no fundo do corredor está Andreia e Conrado sentados esperando a contratante.


Betinha: ( Seguindo ao corredor/ tranquila)

Oi amiga, que bom que veio.

Como está?


Andreia: ( Levanta/ comprimenta)

Oi amiga, estou bem.

Deixa te apresentar esse é Conrado o interessado na vaga de assistente.


Betinha: ( Observando/ em pé/ comprimenta)

Prazer conhecê-lo Conrado.

E então esse é o panfleto com as regras se você quiser pode está lendo, enquanto você confere aí vou sequestrar um pouquinho sua amiga, Andreia preciso te mostrar uma loção….


A câmera mostra as duas seguindo no corredor e Conrado sentado averiguando o panfleto.


CENA 13: ( AGÊNCIA DE MODELO/ CORREDOR/ MANHÃ)

A Câmera mostra Conrado levantando e o panfleto cai no chão e um modelo sai nesse momento de um Studio com um copo de água na mão, ele comprimenta alguém e nesse momento esbarra em Conrado levantando e ali rola um clima sentimental.


Conrado: ( assusta/ em pé)

Desculpa eu não o vi chegando, o panfleto caiu …


Nícolas: ( Olhar sensual/ tranquilo)

A culpa foi minha, acabei derramando água em você 

Prazer, me chamou Nicolas.


Conrado: ( Sorri/ tranquilo)

Sem problemas

Eu me chamo Conrado.


Nícolas: ( Pega uma toalha do ombro/ sorri)

Toma, fica com essa toalha pra enxugar a água do seu rosto.


A câmera mostra os dois se encarando apaixonadamente e em seguida Nicolas saindo e Conrado enxugando a cara.


CENA 14: ( IRLANDA/ MANHÃ/ LANCHONETE/ FACULDADE)

A câmera mostra Michael sentado na lanchonete na faculdade e Katarina chega devagar e pede pra fazer companhia ao rapaz.


Katarina: ( seguindo até a mesa/ em pé)

Posso sentar aqui?


Michael:( Tranquilo/ sorri)

Pode sim


Katarina: ( Sorri/ sentando)

Como você está?


Michael: ( Sorri/ pegando a xícara)

Estou bem sim e você?


Katarina: ( Pega o cardápio/ sorri)

Na medida do possível sim.

E aí? Alguma novidade?

Soube da excursão que vai ter em Londres?


Michael: ( Comendo um pãozinho/ tranquilo)

Soube sim, mas não sei se vou já que tem um processo seletivo no meio.


Katarina: ( Tranquila/ sentada)

Eu adoraria, aquele lugar é tão incrível, sem falar das coisas da realeza.


Michael: ( sorri/ tranquilo)

Eu imagino como seja…


A câmera mostra os dois conversando em off e sai lentamente mostrando o plano geral da lanchonete.


CENA 15: (CASA DE RAQUEL/ MANHÃ/ DISPENSA)

A câmera mostra Raquel procurando um vaso antigo e se depara com um mini baú aberto brilhando e deixa a mulher surpresa.


Raquel: ( surpresa/ pega o objeto)

Meu Deus que coisa incrível, uma pedra vermelha e brilhante.

Uau.


Um flash de luz aparece e absorve a imagem.



 
 
 

Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação

©2024. The Open Door. Todos os direitos reservados. PLÁGIO É CRIME!

bottom of page