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Pura Elegância -Ultimos Capitulos

  • Foto do escritor: Gabriel Agapito
    Gabriel Agapito
  • 17 de mai. de 2024
  • 6 min de leitura


No dia seguinte

Cena 1: Cemitério. Parque da Paz. Interior: Manhã

Após saber do suicídio de Bruno, Angélica acelera o enterro do filho e diz:

Angélica – Uma pena perder um filho que não acompanhei a educação, os primeiros passo, e ter dado todo afeto de amor e carinho. 

Tibério – Deus sabe de todas as coisas.

Angélica – Que ele te ouça. Bruno não podia reclamar, tinha tudo o que ele queria, luxo, poder, fama. Ele perdeu tudo isso, por conta de um golpe da Marcella.

Tibério – Falando dela, ela me entregou essa carta.

Angélica pega a carta da mão de Tibério, abre e fica surpresa.

Angélica – Não acredito, ela conseguiu recuperar toda a minha grana, meu sítio. Eu não estou acreditando, voltei a ser rica de novo.

Tibério – Espero que não me esqueça. 

Angélica – Eu te esquecer? Uma pessoa que me deu muita alegria, que esteve presente em todos os momentos da minha vida, que eu criei como se fosse um filho. Aliás, você é o meu filho, não precisa ser de sangue, mas de coração. 

Tibério abraça Angélica emocionado e ela diz:

Angélica – Agora, vamos realizar nosso sonho, abrir um restaurante.


Tibério e Angélica ficam emocionados e deixam o cemitério


Cena 2: Loja Solari. Saguão. Barra Shopping. Interior: Manhã

Charlene entra na Loja Solari e afronta Edna

Charlene – Então quer dizer que voltou a ficar rica.

Edna – Sim, e como muito esforço e sem me escorar em testamento de um falso defunto. 

Charlene – Não me escorei em testamento amada, se o Tio Alberto achou a irmã perdida dele e nos deu direito, não tenho o porquê reclamar. E outra, trabalho dia e noite, isso que é ser líder de equipe, diferente de você que só manda e desmanda. Sua sorte é que conseguiu uma grana boa dos investidores estrangeiros, se não fosse isso, não estaria aqui. 

Edna – Pois é, a sorte sempre cai em terra que dão frutos, o que foi o meu caso. 

Charlene – Espero que agora, mude um pouco o seu conceito o que é ser pobre.

Edna – Aprendi muito, morando naquele muquifo e fim de mundo.

Charlene – Deveria agradecer ao povo da Vila Paraíso, por terem te recebido de braços abertos.

Edna – Não tenho muito o que agradecer, sinta-se a vontade. 


Charlene fica reparando e fotografando a loja


Cena 3: Mansão dos Marcondes Albuquerque. Quintal. Exterior: Manhã

Alberto se despede da mansão e Helena e Alexandre questionam

Helena – Tem certeza que vai deixar a mansão mesmo?

Alexandre – Não se vá, aqui é o seu lugar.

Alberto – Aqui já foi o meu lugar, não tenho mais nada que fazer aqui. Tive momentos alegres, filhos, casamento, agora, vou viver minha vida como se fosse o último 

Helena – Está certo maninho, eu não posso te prender aqui. 

Alexandre – Boa sorte senhor Alberto, que Deus te abençoe.

Alberto – E que ele, esteja com você.


Helena, Alexandre e Alberto se despedem com um forte abraço coletivo


Cena 4: Casa Veraneio. Araruama. Sala. Interior: Manhã 

Amanda não suporta as imposições de Lívia e toma uma atitude

Amanda – Não vou tolerar mais suas imposições. Já sou adulta, uma mulher resolvida e chefe de família.

Lívia – Tudo isso com aquele maldito mendigo. Se fosse um rapaz de posse, estaria muito feliz.

Amanda – Você só pensa no dinheiro, eu não te suporto mais. É o tempo todo você querendo impor suas ideologias religiosas retrógradas na minha vida.

Lívia – Mas minha filha, eu só quero o seu bem.

Amanda – Você terá o meu bem sim, mas longe de mim e do meu filho. Podem entrar.

Os enfermeiros entram e Lívia questiona

Lívia – Quem são eles? O que pretende fazer comigo?

Amanda – Você vai para um hospital psiquiátrico em Jurujuba, Niterói. Lá você será muito bem tratada.

Lívia – Você não pode fazer isso comigo. 

Amanda – Posso e devo. Minha família não vai ser arruinada por sua causa. 

Lívia – Piranha, vagabunda, tenho vergonha de ser mãe de uma vadiazinha. Profana igual o pai. Se merecem. Pessoas como vocês, deveria queimar no inferno, sentido o cheiro forte de enxofre. 

Amanda – Podem leva-la

Lívia grita aos quatro cantos.

Lívia – Mulherzinha como você, homem nenhum te dará valor. Eu te criei para ser uma princesa e não uma puta. Desgraçada, que sua família seja destruída pelo poder de satanás. Energúmeno.


Os enfermeiros amarram Lívia na camisa de força, a jogam no ambulância e Amanda chora com o Levi no colo. 


Cena 5: Biblioteca da Vila Paraíso. Sala. Interior: Manhã

Marcelo fica surpreso com a reforma da fachada e do interior da biblioteca

Marcelo – Ficou tudo muito lindo, essa reforma deixou a biblioteca mais moderna. 

Aline – Se não fosse à verba da associação de moradores, essa reforma não aconteceria. 

Marcelo – O povo da Vila Paraíso merece todos os parabéns do mundo. São pessoas esforçadas que querem o bem da comunidade.

Aline – O povo daqui é acolhedor. Além disso, tem um espaço aberto para os deficientes.

Marcelo – Estou emocionado, agora qual será nossa próxima missão?


Aline – Fazer que o povo goste de leitura.

Marcelo e Aline planejam fazer panfletos. 


Cena 6: Vila Paraíso. Casa dos Campello. Sala. Interior: Manhã

Amadeu lamenta a internação de Lívia e Jonas comemora 

Amadeu – Uma pena, a Amanda ter internado a Lívia.

Jonas – Graças a Deus, meu caminho está livre.

Amadeu – Livre para se relacionar com a Edna né?

Jonas – Livre de ter que aguentar aqueles ataques dela. Agora, a minha filha vai conhecer o pai que tem.

Amadeu – Uma situação muito ruim, espero que Lívia supere tudo isso.

Jonas – Que mofe lá, não me fará falta.


Amadeu deixa a sala triste e Jonas pula no sofá


Cena 7: Sambódromo da Marquês da Sapucaí. Avenida. Exterior: Manhã

Francyanne é abordada por José. 

Francyanne – O que você quer falar comigo?

José – Queria romper nossa relação, não tem mais sentido continuar.

Francyanne – Eu já sabia que isso iria acontecer. Nem fico triste, mas feliz. Sei que você ama a Sarah.

José – Pois é, fico feliz que você me entendeu. Amigos?

Francyanne – Amigos, sempre estarei perto de você e sempre te apoiarei.


José se emociona com Francyanne. 


Cena 8: Sambódromo da Marquês da Sapucaí. Avenida. Exterior: Manhã

Ferdinanndy esbarra com Bernardo, seu pretendente de aplicativo de relacionamento.

Ferdinanndy – Até que fim, pensei que nunca ia te encontrar.

Bernardo – Trabalhando muito né? Sabe como é.

Ferdinanndy – Sei sim, tinha um namorado assim, mas decidi terminar com ele.

Bernardo – Eu sei disso, você me contou. Agora posso te dar algo que tanto eu esperava?

Ferdinanndy – Me dar o que? Tem algum presente?


Bernardo agarra Ferdinanndy e beija


Algumas horas depois

Cena 9: Mansão dos Marcondes Albuquerque. Quarto. Interior: Noite

Eduardo faz jantar romântico para Charlene e a jornalista fica pasma

Charlene – O que está acontecendo aqui, no meu quarto?

Eduardo – Um jantar íntimo para a gente.

Charlene – Eduardo, estou achando tudo isso muito precipitado. Eu sinto que você gosta de mim, mas não precisa tudo isso.

Eduardo – Precisa sim, não aguento mais esconder o amor que sinto por você. Sempre me blindei disso, hoje, estou expressando o que eu sinto.

Charlene – Nem sei o que dizer.

Eduardo – Você não precisa dizer nada.


Eduardo beija Charlene. A jornalista se

entrega, Eduardo tira a roupa da jornalista e os dois transam intensamente.


Cena 10: Sambódromo Marquês da Sapucaí. Setor 11. Exterior: Noite

Murilo reclama da demora do desfile da Acadêmicos da Vila Paraíso

Murilo – Esse desfile para demorar hein?

Luciano – Nossa comunidade costuma desfilar pela madrugada.

Murilo – Misericórdia, agora vai entrar que escola de samba?

Luciano – A Acadêmicos do Cubango, depois Unidos do Porto da Pedra. 

Murilo – Vou comprar um energético, para ficar ligadinho.


Luciano guarda o lugar de Murilo, que foi comprar energético


Cena 11: Sambódromo Marquês da Sapucaí. Setor 10. Exterior: Noite

Após acabar o desfile da Acadêmicos do Cubango e Unidos do Porto da Pedra

Gabriel fica ansioso com o desfile e Marcella acalma

Gabriel – Meu Deus, cadê que essa escola não entra, já está terminou da Acadêmicos do Cubango.

Marcella – Pois é, a Porto da Pedra encerrou agora. Estou curiosa pra saber como estão as alegorias

Gabriel – Estão lindas, minha mãe é quem garantiu.

Marcella – Vou comprar algo para a gente beber.


Gabriel fica só e Marcella compra refrescos na barraquinha


Cena 12: Sambódromo Marquês da Sapucaí. Avenida. Exterior: Noite

Na concentração, o puxador Marcos anuncia a entrada da Acadêmicos da Vila Paraíso 

Marcos – Alô comunidade, agora é hora de Soltar as Feras de Brasília que é contra a democracia, liberdade de expressão e roubam nosso povo brasileiro. Agora é a hora.

Sozinha, Morena diz:

Morena – Que xangô nos proteja. 

Acadêmicos da Vila Paraíso entra na avenida e provoca alvoroço do povo. Tibério e Suellen foram mestre sala e porta bandeira. Morena sambou e mostrou talento com rainha de bateria. Na ala dos Políticos corruptos, Cláudio e Vânia organizam a ala. Após aproximar do tempo máximo. O povo comemora o fim do desfile na dispersão. 


Fim do capítulo



 
 
 

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