Pura Elegância -Capítulo 22
- Gabriel Agapito
- 13 de mai. de 2024
- 3 min de leitura
Cena 1: Tribunal da Justiça do Rio de Janeiro. Sala. Interior: Manhã
O juiz Andson dá início ao julgamento
Juiz Andson – A dona Marcella Marcondes Albuquerque entregou um dossiê na qual comprova que o doutor Guilhermo Cortez Alvarez está envolvido em lavagem de dinheiro, corrupção ativa, assassinato do empresário Juan Bergamo, a senhora confirma esses crimes?
Marcella – Confirmo. E confirmo que o Guilhermo tentou fazer investimentos suspeitos na Vintage L’amour. A tentativa deste senhor era injetar dinheiro e no final, cobrar por tudo que foi investido. Um forma de arrancar dinheiro com juros e correção monetária.
Guilhermo – Vocês vão dar créditos para uma vagabunda?
Marcella – Eu vagabunda? Pelo menos essa vagabunda tem formação acadêmica, e você, que a única formação que você tem é de quadrilha.
Juiz Andson responde as provocações de Guilhermo para Marcella
Juiz Andson – Não admito interrupções e tão menos, palavras de baixo calão neste recinto. Caso continue, voltará para a cela. Agora, iremos ao intervalo e retornaremos com a sentença.
Juiz Andson bate o martelo
Cena 2: Vila Paraíso. Quadra da Acadêmicos da Vila Paraíso. Escritório. Interior: Noite
Morena confronta Júlio no escritório
Morena – Vergonhoso o senhor pagar um valor altíssimo, para nossa escola de samba vencer.
Júlio – Cala sua boca menina, tu não sabe com quem está se metendo.
Morena – Se eu ver você praticando algo ilícito, te entrego para os caras da boca de fumo. Ai veremos com quem não deve se meter com quem.
Morena deixa a o escritório e Júlio fica só
Cena 3: Mansão dos Marcondes Albuquerque. Sala. Interior: Manhã
Edna visita a mansão e esbarra com Alberto
Alberto – O que a senhora faz aqui?
Edna – Vim fazer uma visita na mansão onde morei por anos
Alberto – Está gostando da vida humilde? Sem todo esse luxo?
Edna – Estou conseguindo me virar sozinha, e com o pouco dinheiro que eu tenho.
Alberto – Fico feliz por você, espero que se torne uma pessoa melhor.
Edna – Eu sou uma pessoa melhor desde o dia que eu nasci.
Alberto – Mas não podemos dizer que está na melhor situação né? Enfim, faça suas honras.
Edna passeia pela mansão
Cena 4: Mansão dos Marcondes Albuquerque. Quarto. Interior: Manhã
Eduardo conversa com Jonas e Edna escuta tudo atrás da porta
Jonas – O que você está aprontando moleque? Fica mexendo nesse cofre toda hora.
Eduardo – Você virou meu marido por acaso?
Jonas – Deus me livre, sou macho rapaz, está me estranhando?
Eduardo – Todo macho tem uma Madonna presa dentro d’alma. Mas o que interessa é, dei um golpe de mestre na titia Edna.
Jonas – Que golpe?
Eduardo – Eu e Guilhermo falsificamos o exame de DNA, não sou filho dessa bruxa.
Edna invade o quarto, dá um tapa na cara de Eduardo que debocha da tia e Jonas tira Edna do quarto*
Cena 5: Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Sala. Interior: Manhã
Juiz Andson dá a sentença final
Juiz Andson – Por conta dos crimes cometidos, Guilhermo Cortez Alvarez foi condenado a trinta e cinco anos de prisão em regime fechado. O detento será levado para Instituição Penal Edgard Costa, localizado na Alameda São Boa Ventura em Niterói.
Juiz Andson bate o martelo, Marcella comemora e Guilhermo deixa a sala do Tribunal. Horas depois, Guilhermo é deixado no presídio e um bandido debocha.
Bandido Zeca – Pois é, o todo poderoso preso, quem diria.
Guilhermo – Ficarei aqui por pouco tempo e preciso de ajuda. Pagarei muito bem vocês.
Zeca e Guilhermo negociam
Cena 6: Instituição Penal Edgard Costa. Área externa. Externa: Manhã
Após terminar o banho de sol, Guilhermo pede para Duca despertar briga. Zeca e demais detento promovem confusão para despertar os carcereiros. Guilhermo e Zeca fogem pelos fundos, roubam a viatura e saem em alta velocidade trocando tiros com os policiais.
Guilhermo – Precisamos despistar esses vermes
Zeca – Vou repassar o recado para os cara da boca de fumo.
Zeca aciona os caras da boca de fumo e criam barreira contra os policiais e Guilhermo acelera a viatura.
Continua no capítulo
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