Pura Elegância -Capítulo 16
- Gabriel Agapito
- 6 de mai. de 2024
- 3 min de leitura
Uma semana depois
Cena 1: Mansão dos Marcondes Albuquerque. Escritório. Interior: Manhã
Helena visita o escritório e conversa com Alberto
Alberto – Está se sentindo a vontade na mansão?
Helena – Um pouco, até comentei com o Alexandre que vai ser difícil se adaptar.
Alberto – Tenha calma, tudo tem o seu tempo.
Helena – Ainda estou pasma com a história da nossa fraternidade.
Alberto – Eu sempre busquei saber onde estava minha irmã, no caso você.
Helena – Me lembro que minha mãe adotiva, me criou com amor, carinho, me protegeu muito, me educou como uma dama (....).
Alberto – Pelo menos, a minha sogra fez algo que prestasse.
Helena – Tenho medo de a Edna planejar algo macabro contra a gente.
Alberto – Fique tranquila, a polícia está na cola dela.
Helena deixa o escritório e Alberto fica pensativo
Cena 2: Praia da Barra da Tijuca. Quiosque Mais Sabor. Exterior: Manhã
No quiosque Mais Sabor, Aline conversa com Marcelo sobre sua frequência a biblioteca da Vila Paraíso.
Aline – Agora que ficou rico, vai comparecer a biblioteca da Vila Paraíso?
Marcelo – É claro, não é porque moro numa mansão, que vou esquecer das minhas raízes e origens.
Aline – Eu fico alegre que você tenha um coração pueril.
Marcelo – Eu ficarei ao seu lado, onde eu estiver. Amanhã, vou passar lá na Vila Paraíso. Vou pegar um livro do Dom Quixote.
Aline – Aproveita e passa no bar do contente.
Marcelo – Pode deixar, vou fazer uma visitinha.
Aline – E como vai o tratamento da deficiência auditiva?
Marcelo – Está fluindo bem, é caro, mas vale a pena.
Aline – Falei com o meu amigo, para abrir um espaço especial para deficientes auditivos, visual e física.
Marcelo – Será uma maravilha, o país precisa evoluir nesta questão.
Aline – Com certeza, e você vai ser o representante.
Marcelo e Aline conversam
Cena 3: Vila Paraíso. Condomínio 22 de novembro. Sala. Interior: Manhã
Em seu apartamento, Ferdinanndy fala do barraco na festa da Vintage L’amour com Francyanne.
Ferdinanndy – Menina, que barraco foi aquele? Charlene divou na cara da mocreia mor.
Francyanne – Estou desacreditada que Charlene é ricaça, como pode né? Edna enganar doutor Alberto, doutor Alberto enganou a família e vice versa. Essa família é esquisita.
Ferdinanndy – Esquisita? Essa família sabe perfeitamente render uma ótima polêmica.
Francyanne – E agora, o que será da Vintage L’amour?
Ferdinanndy – Não sei o que pode acontecer, mas se Charlene assumir e for uma patroa coerente, já ganhou vários pontos comigo.
Francyanne volta a faxina e Ferdinanndy se vislumbra com o poder de Charlene.
Cena 4: Cidade do Samba. Interior. Manhã
Gabriel conversa com Cláudio durante a montagem do carro alegórico
Gabriel – Agora estou trabalhando, pagando minhas contas, morando sozinho (...)
Cláudio – Que bom meu filho, continue assim que você vai ganhar pontos comigo
Gabriel – Eu quero é ganhar confiança de mainha, estou vendo que é uma missão impossível.
Cláudio – Ela ficou profundamente magoada com suas atitudes, agora, só o tempo dirá se ela te perdoará.
Gabriel – Espero que ela me perdoe, sinto falta do carinho dela.
Cláudio – Agora vamos retornar aos trabalhos, temos muita coisa para fazer.
Gabriel e Cláudio retornam as colagens do carro alegórico
Cena 5: Mansão dos Marcondes Albuquerque. Piscina. Exterior: Manhã
Marcella dá em cima de Alexandre e o professor de educação física repreende
Marcella – Tia Helena tem sorte, que homão. Pena que é casado.
Alexandre – E se eu fosse solteiro, jamais ficaria com você.
Marcella – Uai porque? Sou linda, gostosa, sedutora (...)
Alexandre – Você é uma mulher fácil, piranha, cadela, desprezível.
Marcella – Nossa, quanto palavreado feio vindo do senhor.
Alexandre – Não tive escapatória, você obriga as pessoas serem hostis com você. Com licença.
Marcella fica só e com raiva de Alexandre
Cena 6: Vila Paraíso. Condomínio 22 de novembro. Sala. Interior: Manhã
Após buscar uma moradia, Edna encontra um apartamento para morar e diz:
Edna – Que muquifo, lugar pavoroso.
De surpresa, Charlene debocha da derrocada de Edna
Charlene – Está gostando da nova moradia?
Edna – O que você faz aqui, sua demônia?
Charlene – Vim te apresentar a casa onde morei nesses três meses, olha que aconchegante. Já foi ao terraço? Uma vista linda para a favela e a Baia de Guanabara.
Edna – Você acha mesmo que me venceu? Você não tem lastro, não passa de uma pobre coitada. Fraca.
Charlene – A chave está aqui em minhas mãos, divirta-se. Ah e não quebre nada, porque o sindico conta os danos na mensalidade. Beijos amada.
Charlene deixa o apartamento e Edna surta
Fim do capítulo
Comments