Pura Elegância -Capítulo 15
- Gabriel Agapito
- 3 de mai. de 2024
- 4 min de leitura
Cena 1: Mansão dos Marcondes Albuquerque. Salão. Interior: Noite
Alberto – Está feliz? Dona Elizabeth, aliás, Edna, porque até seu é falso que nem sua personalidade.
Murilo – Você nos enganou o tempo todo.
Alberto – Auto lar, não enganei ninguém. Tive que me esconder para sua mãe, não mandar alguém me matar, porque até disso, ela é capaz.
Edna – Isso só pode ser uma brincadeira de mau gosto.
Alberto – Mau gosto não, você esperava mesmo, que iria deixar tudo em suas mãos? Sabendo que eu tinha uma irmã que foi raptada por uma empregada? Que no caso era a sua mãe?
Edna – Minha mãe não sequestrou ninguém. Ela era ilibada
Alberto – Tão ilibada quanto esta água mineral. Edna, sua mãe sempre teve bons olhos para a Helena, sequestrou e levou para Minas. Tive uma sogra sequestradora de crianças, psicopata, doente.
Edna – Cale a sua boca, você não tem moral para falar dos outros.
Alberto – Não calo, você não tem moral para falar do meu caráter. Mensalina, ordinária, prostituta. Você se prostituia, só faltava vender a alma ao diabo pela ascensão social. Vagabunda.
Edna – Me prostituia sim, e com muito orgulho, e se tem tudo isso hoje, foi porque me fiz com meu dinheiro.
Alberto – Que dinheiro? O meu né? Ainda tem uma vida muito fácil.
Helena fica pasma e Charlene acalma a mãe. Alberto e Edna trocam farpas
Cena 2: Mansão dos Marcondes Albuquerque. Quarto. Interior: Noite
Ao flagrar Marcella e Jonas transando, Bruno saca a arma o casal são pegos de surpresa.
Marcella – Bruno, o que está fazendo aqui?
Bruno – Vagabunda, piranha. Me traindo com esse ser ai.
Jonas – Opa, não ofende a patroa.
Bruno – Calado, seu verme, inútil.
Marcella – Inútil? Jonas me fez feliz nessa cama, conseguiu saciar meu prazer, coisa que você nunca conseguiu. Quando eu te beijava, eu vomitava depois. Eu transava, mas sem prazer e com nojo do seu corpo.
Bruno – Cala boca, piranha.
Marcella. – Não vou me calar, frouxo, bocó, otário.
Bruno atira em direção de Marcella mas erra a mira. O empresário dá coronhada em Jonas, ao tentar agredi-lo, puxa Marcella pelos cabelos completamente nua e arrasta a patricinha para o salão.
Cena 3: Mansão dos Marcondes Albuquerque. Salão. Interior: Noite
Nua e na frente de todos, Bruno envergonha Marcella.
Bruno – Essa vadia que está nua aqui na frente de todos, estava no quarto transando com o motorista dessa mansão.
Todos ficam surpresos e Edna em estado de choque. Com ódio, Marcella responde:
Marcella – Eu estava sim, transando com o motorista. Sabe por que estava na cama com outro homem? Porque meu ex-noivo é um parvo, asqueroso. Chaveirinho do papai, ladrãozinho igual o pai. Esses anos todos, eu traia este verme, traia sim e com vários homens. Enquanto esse ai lavava dinheiro, eu estava dando prazer. Cornudo, galhudo.
Bruno estampa uma tapa na cara de Marcella e Edna se aproxima e dá um soco no empresário.
Edna – Nunca mais levante a mão para a minha filha.
Bruno – Outra prostituta. Edna, quem é você para me dizer o que devo ou não fazer?
Edna – Sou a mãe de Marcella, e quem agride ou maltrata a minha cria, eu mato a sangue frio.
Alberto grita na frente de todos.
Alberto – Bravo, isso Edna, mostra quem você é. Ela minha gente, teve caso com o pai desse zero a esquerda.
Bruno – Então quer dizer que o defunto está afim de voltar ao túmulo.
Alberto – Moleque, você não é capaz de matar uma mosca, de tão insignificante que você é.
Bruno atira, um repórter se põe a frente de Alberto e é baleado. Alberto olha para Bruno e diz:
Alberto – Você é um pobre coitado, tanto quanto o seu pai.
Alberto se aproxima de Marcella e diz:
Alberto – Esperava menos de você. Como pode ser uma menina tão oferecida?
Marcella – E eu acreditando que você morreu.
Alberto – É uma longa história.
Do outro lado, Helena com Charlene
Cena 4: Mansão dos Marcondes Albuquerque. Salão. Interior: Noite
Indignada, Charlene se aproxima de Edna e diz:
Charlene – Não acredito que foi capaz de mentir em todos esses anos. Como pode ser capaz, encobrir o sequestro da minha mãe?
Edna – Você acha mesmo que iria deixar todos esse patrimônio, para uma jeca?
Charlene – Posso ser jeca, mas sou honesta e de bom caráter.
Edna – Enfie sua honestidade no muquifo interiorano de Minas. Idiota.
Charlene - Vadia, cadela.
Charlene dá um tapa em Edna e as duas brigam feio.
Cena 5: Mansão dos Marcondes Albuquerque. Salão: Interior: Noite
Irônico, Alberto separa briga a passa metade dos bens à Charlene e Helena
Alberto – Não quero que faça uma desfeita em não assinar esse documento
Helena – Mas Alberto, mal nos conhecemos, soube que sou sua irmã hoje.
Alberto – Assina, pois você tem direitos a tudo. Você pode usufruir dessa mansão. Amanhã, quero você aqui e com minha sobrinha neta. Confia em mim.
Helena assina o documento e Edna ferve de raiva
Cena 6: Mansão dos Marcondes Albuquerque. Salão. Interior: Noite
Após a assinatura do documento, Alberto induz Charlene a expulsar Edna da mansão
Charlene – Agora que o documento foi assinado, a senhora já pode se retirar.
Edna – Essa mansão me pertence, investi todo meu dinheiro aqui.
Charlene – Investiu inutilmente, agora, eu possuo tudo que um dia foi seu. Edna, aceita, você perdeu.
Edna – Posso ter perdido a batalha, jamais a guerra. O conflito, só está começando.
Charlene – É o que veremos. Mas se eu fosse você, se retiraria da minha mansão.
Edna – Não saio daqui nem arrastada.
Charlene – Se não sair por bem, sai na marra
Charlene pega Edna pelo braço, as duas batem boca no jardim. Os convidados e repórteres filmam o acontecimento. Edna é expulsa da mansão por Charlene e a jornalista diz:
Charlene – O seu lugar é na sarjeta. Cansei de tanta humilhação, agora, você vai sentir na pele tudo o que eu passei.
Charlene fecha o portão, os convidados retornam ao sala. Sozinha e na rua, Edna diz:
Edna – Se prepare, pois vou tomar de volta o que é meu por direito.
Edna se possui de ódio
Fim do capítulo
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