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Pura Elegância -Capítulo 13

  • Foto do escritor: Gabriel Agapito
    Gabriel Agapito
  • 1 de mai. de 2024
  • 4 min de leitura


Cena 1: Mansão dos Marcondes Albuquerque. Jardim. Exterior: Tarde

Charlene destrata Murilo e o empresário não entende a atitude da jornalista

Charlene – O que você quer Murilo? Me fazer de babaca de novo? 

Murilo – Não estou te entendendo Charlene, não atende minhas ligações, visualiza minhas mensagens. E agora, me trata como um monstro.

Charlene – Monstro você não é, você é pior que isso, é um macho escroto.

Murilo – Charlene, por favor, me explica, o que eu fiz com você.

Charlene – Entre a gente estava tudo bem, saíamos, trocava confidências até de madrugada. Daí passo em frente a balada e vejo o que, você beijando uma vagabunda. 

Murilo – Não sei do que você está falando.

Charlene – Sabe sim, vi você na balada semana passada.

Murilo – Mas Charlene, só fui a balada para descontrair, e nem sei de que mulher você estava falando. Estava bêbado. 

Charlene – Engraçado que é a mesma desculpa de sempre, bem padrão. Se fosse uma mulher naquele estado, é vagabunda, piranha, oferecida. Mas homem, não, é garanhão, pegador, o macho alfa. Murilo de você, eu quero é distância, não preciso de macho para ficar dependente, eu me fiz com o meu trabalho. Agora com licença, porque me dá nojo olhar para a sua cara. 


Charlene deixa o jardim e Murilo fica perplexo


Cena 2: Mansão dos Marcondes Albuquerque. Sala. Interior: Tarde

Edna pega a pasta e faz perguntas a Joseph

Edna – Joseph, cadê o Jonas? Preciso do serviço dele.

Joseph – Ele deu uma saída. Foi visitar uma tia que está a beira da morte.

Edna – Pobre sempre dando trabalho, enfim, eu vim pegar os documentos do buffet. Caso Marcella bote as caras hoje por aqui, quero ter uma conversa séria com ela.

Joseph – Pode deixar Lady, mais alguma coisa?

Edna – Só preciso que arrume arranjos de cortinas e tapetes novos. Só isso mesmo.

Joseph – Vou chamar os demais empregados.

Edna – Perfeito, estou de saída. Vou chegar um pouco tarde, porque vou visitar o Guilhermo na prisão. Beijos e boa tarde. 


Joseph convoca as empregadas e Edna conversa com Charlene


Cena 3: Mansão dos Marcondes Albuquerque. Quarto. Interior: Tarde

Após o sexo, Marcella conversa com Jonas

Jonas – Gostou do sexo selvagem?

Marcella – Amei, porém, não terá mais sexo entre a gente.

Jonas – Porque diz isso? 

Marcella – Sei do rolo que tem entre você e minha mãe. Sem contar que você é casado e tem uma filha.

Jonas – Mas podemos nos relacionar as escondidas. 

Marcella – Você gosta de se aventurar no proibido né?

Jonas – Claro, perigo é o meu sobrenome.

Marcella – É disso que eu gosto, de um homem decidido


Jonas e Marcella se beijam


Cena 4: Casa dos Campello. Sala. Interior: Final da Tarde

Lívia conversa com Amadeu sobre Amanda

Lívia – Estou me sentindo tão sozinha com Amanda agora na fase adulta.

Amadeu – É natural, quando as meninas crescem, amadurecem rápido. Amanda completou a maioridade, agora, ela vai colocar as asas pra fora e não tem como você combater isso.

Lívia – Uma pena, queria tanto ela voltasse a ser uma simples menininha.

Amadeu – Agora, a senhora precisa ocupar a mente com o trabalho, pois, em breve, Amanda vai sair de casa.

Lívia – Duvido, ela não é nem louca. Ela me abandona, para ela ver só. 

Amadeu – Então se prepare querida, porque, fatalmente isso vai acontecer.

Lívia – Amadeu, tu não me desafie. 

Amadeu – Eu te desafiando? Eu só estou te mandando a real Lívia.


Lívia e Amadeu continuam conversando


Cena 5: MAC – Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Niterói. Interior: Final da Tarde

Marcelo e Aline visitam o Museu de Arte Contemporânea em Niterói.

Marcelo – Que lugar lindo

Aline – Este museu foi criado por Oscar Niemeyer e inaugurou no dia 2 de setembro de 1996. Ano que eu nasci. 

Marcelo – A senhorita é bem velhinha.

Aline – Até parece que o senhorzinho é super novinho

Marcelo – Amor, eu tenho apenas vinte e três anos.

Aline – Isso para você é novo? Para Marcelo, não seja tão otimista. 

Marcelo – Se eu não for otimista, quem vai ser por mim?

Aline – Para que serve a namorada mesmo?


Aline e Marcelo saem do museu conversando


Cena 6: Condomínio 22 de Novembro. Pátio. Exterior: Noite  

Francyanne conversa com Ferdinanndy sobre José

Francyanne – Estou me sentindo tão desolada com José.

Ferdinanndy – Porque diz isso? 

Francyanne – Meu namoro com o José é tipo, morno e sem química.

Ferdinanndy – Gata, você só escolhe macho escroto, você tem dedo podre. Primeiro teve um relacionamento com o zé droguinha do Gabriel, agora com o mala sem alça do José. Desista do amor, invista em você mesma.

Francyanne – Só quero ser feliz, constituir uma família.

Ferdinanndy – Ser feliz não está em você constituir uma família, e sim aproveitar a vida ao máximo. Você tem andado muito engessada, se liberta mulher. Cadê a Fran despirocada que conheço? Hein?

Francyanne – Guardei num baú e engoli a chave, já estou ficando velha né?

Ferdinanndy – Velho está ficando é esse seu pensamento.


Ferdinanndy continua aconselhando Francyanne


Cena 7: Delegacia do Recreio dos Bandeirantes. Interior: Noite

Guilhermo fica surpreso com a visita de Edna     

Guilhermo – Finalmente apareceu. A piranha da sua filha conseguiu o que ela queria.

Edna – Não chame minha filha de piranha, mais respeito com ela. 

Guilhermo zomba e diz:

Guilhermo – Sua filha é piranha sim, assim como você foi um dia. Se lembra de quando era modelo? Se prostituia, até me conhecer. Cortei seus remedinhos abortivos para te engravidar. Troquei os anticoncepcionais por balinhas. E o que eu tive como presente? Foi vender o nosso filho. 

Edna – Eu nunca tive filho com você e jamais iria admitir, de você contar uma mentira absurda como essa.

Guilhermo – Uma pena que não acredite, chamei uma pessoa muito especial.

Eduardo entra na sala de visitas, e é irônico com Edna

Eduardo – Então quer dizer que a mulher que chamo de tia, na verdade é a minha mãe.


Edna entra em estado de choque


Fim do Capítulo.




 
 
 

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