top of page

Pura Elegância -Capítulo 11

  • Foto do escritor: Gabriel Agapito
    Gabriel Agapito
  • 29 de abr. de 2024
  • 4 min de leitura


Cena 1: Vintage L’amour. Barra da Tijuca. Sala. Interior: Manhã

Edna analisa o novo visual de Charlene

Charlene – Gostou do novo visual?

Edna – Gostei, finalmente com bom gosto. Agora, terá que ter uma postura de lady. De que adianta está toda elegante e se portar como uma jeca?

Charlene – Estou frequentando aulas de etiquetas, e olha, tiro nota dez em tudo.

Edna – Ainda você está crua, a meu ver, mas enfim (...)

Charlene – Mais alguma coisa, dona Edna?

Edna – Não precisa, pode tirar seu dia de folga. Mas, amanhã quero você na minha mansão, para acertamos detalhes da festa de cinquenta anos da Vintage L’amour. 

Charlene – Pode deixar, vou conversar com o buffet ainda hoje a noite.

Edna – Perfeito, agora pode ir. 


Charlene deixa a sala e Edna faz vista grossa à jornalista. 


Cena 2: Construtora Cortez. Sala da presidência. Interior: Manhã

Felipe fica surpreso com Marcella na sala da presidência

Felipe – Dona Marcella, o que faz aqui?

Marcella – Agora sou dona disso tudo aqui, consegui herdar esse império, sem fazer muitos esforços.

Felipe – Você deu um golpe no doutor Guilhermo?

Marcella – Golpe não, digamos que fiz a justiça. Agora que sou dona da construtora, você prepare a documentação para vender uma parte para o mercado exterior. 

Felipe – Ficou maluca? Se fizer isso, a empresa deixa de ser propriedade nossa e do governo.

Marcella – A maior burrice é deixar isso tudo aqui nas mãos do governo. Como diz o nosso presidente, acabou a mamata. Quero os documentos da venda em cima da minha mesa e sem mais. 

Marcella deixa a sala e Felipe fica desnorteado. Ao sair da empresa, Bruno aponta a arma para Marcella, mesmo distante e diz:

Bruno – Sua hora vai chega, vagabunda.


Marcella continua caminhando


Cena 3: Vila Paraíso. Salão Belezar. Interior: Manhã

No salão, Lívia fala da vida em Araruama à Silvia 

Silvia – Amiga, como viveu em Araruama com o dinheiro da pensão de Jonas?

Lívia – Eu trabalhei, a pensão ficou para a minha filha, mas administrei o dinheiro dela. Tinha um salão de beleza lá, morava num sítio que meu avô deixou pra mim. Tive um padrão de vida de rica, mas voltei pro Rio para acertar as contas com Jonas.

Silvia – Eu não trocaria esse padrão de vida por nada.

Lívia – Amiga, para que você é rica, nem mora aqui na Vila Paraíso. 

Silvia – Mas meus irmãos, de compensação, moram aqui para tomarem conta do bar. Eu faço aplicações altíssimas no bar, restaurante e aqui no salão. Sai caro.

Lívia – Imagino como deve ser difícil de ser empreendedora do Brasil.

Silvia – Com o país nessa crise, é difícil mesmo.


Lívia e Silvia continuam conversando


Cena 4: Associação Vidas Liberta: Reabilitação de Dependentes Químicos. Ramos. Sala. Interior: Manhã

Alexandre escuta o depoimento dos amigos e Helena encoraja

Helena – Fica calmo, vai dar tudo certo.

Alexandre – Que Deus te ouça!

Alexandre é chamado para dar seu depoimento

Alexandre – Sou Alexandre Fernandes, tenho quarenta e nove anos, nascido em Poços de Caldas, Minas Gerais. Comecei a ser dependente químico aos dezesseis anos, ainda no inicio da carreira atleta. Me casei aos trinta e seis anos com Helena, mas estava em processo de recuperação. Tive uma recaída e voltei a usar anfetamina, minha vida desmoronou na demissão ao colégio onde trabalhava, perdi total credibilidade no meio atlético. Estou aqui, não só por mim, mas pela minha família e vos digo, estou me libertando desse mal que se chama drogas. E encorajo a vocês fazerem o mesmo. As drogas destrói não só a família, mas a vida do ser humano. 


Todos os ex-viciados aplaudem Alexandre e Helena se emociona com o depoimento


Cena 5: Praia de Copacabana. Calçadão. Exterior: Manhã

Eduardo olha para a bunda de uma mulher e Ferdinanndy se revolta:

Ferdinanndy – Vem cá, você não tem vergonha na cara não?

Eduardo – Tenho vergonha na cara, porque diz isso?

Ferdinanndy – Seu olho quase cai da cara ao ver a bunda da mulher. Nem consegue ser indiscreto. 

Eduardo – Eu te avisei, sou bissexual, se tiver que olhar pra bunda de uma mulher, não vou deixar de olhar, assim como de um homem.

Ferdinanndy – Não queira colocar sua bissexualidade como alguma justificativa. 

Eduardo – Calma gato, você está muito nervoso.

Eduardo beija Ferdinanndy e o jovem estampa um tapa na cara do empresário e diz:

Ferdinanndy – Me esquece, escroto. 

Ferdinanndy sai andado e Eduardo ri sozinho 

Eduardo – Que tapa gostoso, deu até tesão


Eduardo volta a caminhar


Cena 6: Vila Paraíso. Quadra Acadêmicos da Vila Paraíso. Interior: Manhã

Francyanne e José reparam a disputa entre Morena e Suellen

Francyanne – Isso não vai presta (...)

José – As duas são bonitas, sambam bem, mas o povo vai ficar indeciso.

Francyanne – Morena já é musa bem antiga do carnaval do Rio, já Suellen, ela é carne nova né?

José – Veremos o desempenho dela, ai tiraremos nossa conclusão.

Francyanne e José esperam o inicio do ensaio e Sarah dá o aval


Suellen e Morena sambam e os jurados dão o veredito. 


Cena 7: Bar do Contente. Balcão. Interior: Manhã

Marcelo entra no bar e se declara

Marcelo – Aline, penso em você todo dia, toda noite. Você foi a melhor pessoa que eu conheci.

Aline – Nossa, nem sei o que dizer.

Marcelo – Vim fazer um pedido a você

 Aline – Qual pedido?

Marcelo –  Você quer namorar comigo? 

Aline fica toda sem graça com o pedido


Fim do capítulo




 
 
 

Commentaires

Noté 0 étoile sur 5.
Pas encore de note

Ajouter une note

©2024. The Open Door. Todos os direitos reservados. PLÁGIO É CRIME!

bottom of page