top of page

Pura Elegância -Capítulo 09

  • Foto do escritor: Gabriel Agapito
    Gabriel Agapito
  • 25 de abr. de 2024
  • 4 min de leitura


CAPÍTULO 09


Cena 1: Vila Paraíso. Casa dos Campello. Sala. Interior: Noite

Após Jonas assumir envolvimento com Edna, Amadeu leva Amanda para fora de casa e Lívia desconta sua raiva no motorista.


Lívia – Pilantra, desgraçado, cafajeste. Eu trabalhando feito uma louca lá em Araruama, e você se deitando com outra. 


Jonas – Você não faz mais que sua obrigação, em trabalhar para sustentar a nossa filha. E você não pode negar, a pensão da minha filha sempre é muito bem pago. 


Lívia – Sua obrigação de pai é sustentar nossa filha, seu ordinário.


Jonas – Você se deslocou de Araruama, para me xingar aqui no Rio?


Lívia – Eu vim disposta para reconciliar a nossa relação, mas pelo visto, você me trocou por uma vadia. 


Lívia se retira da sala e Jonas fica pensativo. Fora da casa, Lívia chama Amanda para ir embora e Amadeu diz:


Amadeu – Vão ficar não?


Lívia – Não precisa Amadeu, muito obrigada, mas do seu irmão, eu quero distância.


Amanda – Não acredito que vim conhecer o meu pai, e já tenho que ir embora.


Lívia – Amanda, vamos embora e sem mais. 

Lívia e Amanda pegam um Uber e vão embora. Amadeu fica triste com a ida das duas.


Cena 2: Vila Paraíso. Casa dos Soares Fernandes. Quarto. Interior: Noite

Ao chegar em casa, Helena se depara com jantar romântico preparado por Alexandre


Helena – Que decoração linda, meu amor.


Alexandre – Fiz esse jantar com muito gosto.

Helena e Alexandre se assentam e conversam:


Helena – Nem sei como te agradecer. Estou acabadíssima, hoje foi tenso na corretora.


Alexandre – O que houve? Algum investidor deu calote?


Helena – Nem foi isso, para vender uma casa no Rio de Janeiro está muito difícil. A situação é muito delicada. O governador desvia toda atenção nas compras de snipers, e o prefeito sempre diz que está tudo sobe controle com a cidade num caos. Não existe um incentivo imobiliário.


Alexandre – Entendo, mas creio que o Rio vai sair dessa situação. Eu tenho uma boa notícia, consegui um emprego. 


Helena – Que maravilha, aonde vai trabalhar?


Alexandre – Num CIEP aqui perto, vou  assumir a função de professor de educação física.


Helena – Vamos comemorar essa vitória na sua vida?


Alexandre – Vamos, é claro! 

Helena abre o champanhe e o casal comemora


Cena 3: Vila Paraíso. Mansão abandonada. Sala de estar. Interior: Noite

Angélica cuida de Tibério após briga com homofóbico


Angélica – Meu filho, você tem que tomar cuidado com esse povo. Por pouco, você não apanha.


Tibério – Tive que defender Ferdinanndy de um truculento. Se não fosse eu, ele estaria morto.


Angélica – Coitado do Ferdinanndy, deve ser difícil assumir a sexualidade, numa sociedade doente e conservadora.


Tibério – Mas você não era contra a homossexualidade?


Angélica – Tibério, quando a gente vive a realidade de perto, sentimos na pele a dor de cada pancada. Eu vivia numa bolha, quando era rica. Agora, dá pra ver o quão é doloroso ver negros ser confundido com bandidos, mulheres serem tratadas com inferioridade, e gays sendo executados a cada segundo. 


Tibério – Fico feliz que você mudou esse pensamento.


Angélica – Você que me mudou e me ensinou a ser alguém num mundo melhor.

Tibério e Angélica se abraçam


Cena 4: Balada Rio Fest. Copacabana. Exterior: Noite

Após beber todas com Luciano, Murilo agarra uma menina e beija fora da balada. Ao caminhar próximo a balada, Charlene flagra o amado com outra e se mostra decepcionada e diz à Francyanne. 


Charlene – Não acredito que eu estou vendo isso!


Francyanne – Você e o Murilo tinham algo?


Charlene – Estávamos ficando, nos conhecendo. Ele me levou em casa e veio para cá? Essa é a hora extra dele?


Francyanne – Amiga, fique tranquilo, você vai achar alguém muito melhor que ele.


Charlene – Agora estou me sentindo uma otária, iludida.


Francyanne – Esquece ele, pelo amor de Deus


Charlene chora e é consolada por Francyanne


Cena 5: Mansão dos Marcondes Albuquerque. Sala. Interior: Noite

Após Edna ir dormir, Joseph flagra Marcella no notebook e pergunta:


Joseph – Lady Marcella, o que a senhorita apronta?


Marcella – Eu? Nada, apenas fazendo justiça.


Joseph – Girl, cuidado com quem se mete.


Marcella – Ai Joseph, não venha querer dar uma de empregado paizão não, tão menos, um norte-americano radicado no Brasil. 


Joseph – Só disse um adjetivo em inglês.


Marcella – Não importa.. Consegui


Joseph – Conseguiu o que?


Marcella – Se lembra do dossiê contra o Guilhermo? Então, consegui colocar todos os bens em leilão à justiça, desembolsei uns vinte milhões com essa história. Agora, a justiça bloqueou todos os bens e a mansão será interditada. 


Joseph – Você é perigosa menina


Marcella – Você ainda não viu nada.

Marcella debocha da derrocada de Guilhermo e Bruno


Cena 6: Mansão dos Cortez. Recreio dos Bandeirantes. Exterior: Noite

Bruno chega em casa e se depara a Polícia Federal e pergunta:


Bruno – O que está acontecendo aqui?


Policial Gabriel – A mansão está sendo lacrada por ordem judicial e está indo à leilão. 


Bruno – Como é que é? Quero ver esse mandato agora!


Policial Gabriel mostra o mandato e Bruno entra em estado de choque ao ver o nome de Marcella no documento.


Bruno – Vagabunda, desgraçada. Anos e anos aplicando golpe em mim 


Policial Gabriel – Agora o que resta, é você procurar outro lugar para morar.


Bruno chora de raiva e promete vingança à Marcella.


Fim do Capítulo



 
 
 

Comentarios

Obtuvo 0 de 5 estrellas.
Aún no hay calificaciones

Agrega una calificación

©2024. The Open Door. Todos os direitos reservados. PLÁGIO É CRIME!

bottom of page