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Pura Elegância -Capítulo 08

  • Foto do escritor: Gabriel Agapito
    Gabriel Agapito
  • 24 de abr. de 2024
  • 3 min de leitura



CAPÍTULO 8


Cena:1 Praia de Copacabana. Calçadão. Exterior: Tarde

No calçadão, Helena pede perdão à Alexandre

Helena – Eu vim te pedir perdão, fui muito grossa e egoísta com você. Só queria saber que você era dependente químico, para te ajudar.

Alexandre – Está perdoada meu amor, eu fiquei incompleto sem você.

Helena – Sinto sua falta a cada segundo. Eu sei que fui incompreensível, mas e ai, está se tratando.

Alexandre – Estou buscando ajudas, estou me esforçando para me livrar da dependência química. E prometo, não esconderei mais nenhum segredo de você.

Helena – Fico tão feliz que você está tratando. Aceita voltar para casa?

Alexandre – Aceito, claro que aceito.

Helena e Alexandre se beijam e as pessoas próximas, aplaudem.


Cena 2: Vila Paraíso. Casa das Cabral. Sala. Interior: Final de tarde

Morena e Suellen tem discussão acalorada

Morena – O que você veio fazer aqui no Rio, sua infeliz?

Suellen – Eu voltei agora pra ficar, porque aqui é o meu lugar.

Morena – Inferno de vida, era para ter continuado em Minas.

Suellen – Não sei por que, não mais nada para fazer lá, depois que o meu marido rico morreu.

Morena – Se o seu marido era rico, porque trabalhava numa agência de empregos?

Suellen – Toda mulher tem que se independente, empoderada, livre. E tinha que fazer meu parzinho de meia, caso faltasse grana, o que não foi o caso.

Morena – Agora que voltou, tomou meu posto de musa do carnaval do Rio, você já pode se retirar da minha casa.

Suellen – Vou me retirar com muito prazer, me sinto mal, ficando a casa segundo nessa espelunca. Tenha uma boa sorte.


Suellen deixa a casa e Morena surta.


Cena 3: Entrada da Vila Paraíso. Exterior: Final de Tarde

Após encerrar expediente com antecedência na Vintage L’amour, Ferdinanndy é abordado por um rapaz homofóbico

Bernadinho – Então quer dizer que o viadinho está sem companhia da amiguinha (....)

Ferdinanndy – Quem é você? Nunca te vi na minha vida!

Bernardinho – E nem vai ver mais, vou lhe despachar para o inferno. Gay aqui na comunidade, não tem vez.

Bernadinho parte para cima de Ferdinanndy. Ao ver a agressão contra Ferdinanndy, Tibério defende.

Tibério – Largue o Nanndy agora rapaz (...)

Bernadinho – Vai defender seu amante?

Tibério – Cala a sua boca rapaz, se não quiser apanhar.

Bernadinho – Eu não tenho medo de bicha. Vem pra cima mermão.  

Tibério agride Bernadinho. O jovem fere o bandido, que sai da briga todo machucado.


 Cena 4: Vila Paraíso. Praça. Exterior: Noite

Sozinha na praça, Gabriel prega susto em Francyanne

Gabriel – Pensando no namorado?

Francyanne – Não sei que namorado. 

Gabriel – Está tão fria comigo, o que houve? Nunca foi assim comigo (...)

Francyanne – Estou digerindo o caso que você tem com a Marcella, esqueceu que a gente ainda tinha algo?

Gabriel – Jamais minha joia rara. A minha relação com Marcella é de cumplicidade. Nada mais, além disso. 

Francyanne – Cumplicidade no sexo, entre quatro paredes, só se for. Você vê uma mulher como um objeto sexual, transa hoje e descarta no dia seguinte. Você é muito fácil.

Gabriel – Não sou fácil, sou acessível. Mas se tiver que rolar algo entre a gente, você terá que deixar permitir. 

Francyanne – Vou pensar no seu caso.

Gabriel agarra e beija Francyanne.


Cena 5: Vintage L’amour. Beira da Rua. Carro de Murilo. Interior: Noite

Dentro do carro, Charlene e Murilo se beijam. 

Charlene – Ficou louco, bem na porta do meu trabalho. Imagina se dona Edna me pega aqui com você?

Murilo – Fique tranquila, sei dobrar a coroa.

Charlene – Não sabia que ela é a sua mãe.

Murilo – Sou filho mais velho dela, mas não moramos juntos.

Charlene – Entendi, mas mesmo assim, vai que ela descobre nosso namorico

Murilo – Você é cômica Charlene.

Charlene e Murilo voltam a se beijar. Edna passa perto do carro e não percebe a presença de Murilo


Cena 6: Vila Paraíso. Casa dos Campello. Sala. Interior: Noite

Amadeu ironiza a chegada de Jonas em casa

Amadeu – Finalmente conheceu o caminho de casa, um mês sem aparecer.

Jonas – Não enche o saco, Amadeu.

Amadeu – Vou encher teu saco sim, desde que você começou a trabalhar na mansão da dona Edna, esqueceu que tem filha e esposa.

Jonas – Não esqueci mesmo, tanto que pago a pensão da minha filha.

Amadeu – Claro que paga a pensão de Amanda, você se deita com aquela velhaca. 

Lívia chega na casa dos Campello de mala e cuia com Amanda e se revolta com a traição do marido

Lívia – Como é que é? Quem é a vagabunda que se deita com você Jonas? Fala seu cafajeste e energúmeno (...)

Amadeu e Jonas ficam surpresos com o retorno de Lívia e Amanda


Fim do capítulo




 
 
 

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