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PURA ELEGÂNCIA - Capítulo 01 (Estréia)

  • Foto do escritor: The Open Door
    The Open Door
  • 15 de abr. de 2024
  • 5 min de leitura

Atualizado: 15 de abr. de 2024




CAPÍTULO 1


Bem vindo ao mundo mágico entre o simples X luxo. Nesse mundo glamoroso, existe um conflito entre duas mulheres de características, classe social, comportamentos e caráter distintos. Nessa pseudo-guerra, de qual lado você está?


Cena 1 – Rio de Janeiro. Vintage L’amour. Salão de festas [Interior]:Noite


Alberto reúne acionistas, empresários e com os jornalistas, para apresentar a nova marca da Vintage L’amour.


Alberto – Estou feliz em apresentar a nova marca da Vintage L’amour. Nosso departamento está em fase de inovação e investindo pesado em tecnologia, para a agilidade dos nossos trabalhos aos fornecedores. Este ano, as mudanças organizacionais facilitarão na boa comunicação com o mercado interno e externo. Espero que fiquem felizes, assim como eu, com a nova fase da nossa empresa.


Aberto é aplaudido por todos. Chegando na Vintage L’amour, Edna e Marcella são recepcionadas pelos fotógrafos. Dentro do salão, Murilo recebe os convidados.


Cena 2 – Vintage L’amour.Vitrine.Salão de festa [Interior]: Noite


Dando uma olhada nas vitrines, Ferdinnandy esbarra em Francyanne e os dois discutem:


Francyanne – Olha por onde não, bicha? Faz o que ai parado, em vez de trabalhar?


Ferdinnandy – Gata, tu me respeita. Estou aqui, vendo os novos produtos na vitrine, posso não?


Francyanne – Claro que não pode, você não é pago para isso. Anda, veste o uniforme e vá servir os coquetéis para os jornalistas.


Ferdinanndy – Ser pobre é uma porcaria. Se eu fosse rico, jamais me prestaria a esse papel de servente.


Francyanne – Você falou a palavra certa, se fosse, porque nem porte de rico você têm. Agora cala essa boca, não aguento mais escutar essa voz de taquara rachada e vamos trabalhar.


Com raiva, Ferdinnandy vai ao toilet masculino trocar de roupa.


Cena 3 – Minas Gerais. Belo Horizonte. Casa dos Soares Fernandes. Quarto de Charlene. Manhã do dia seguinte.


Na manhã do dia seguinte, Charlene acorda desesperada, ao notar que está em cima da hora de comparecer a entrevista de emprego. A jornalista toma banho, escova os dentes, pega a primeira roupa no guarda roupa e sai esbaforida. Na sala, Marcelo pergunta o porquê a pressa da irmã.

Marcelo – Para onde você vai nessa correria toda?


Charlene – Quase que perco a hora da entrevista de emprego, maninho.


Marcelo – Vai tomar o café não?


Charlene – Não, não vai dar tempo, tenho que voar até o centro de Belo Horizonte. Tenho apenas trinta minutos para chegar lá.


Marcelo – Boa sorte, maninha.


Charlene agradece o irmão, deixa a sala pega sua bicicleta e dispara. No jardim, Sarah se distrai cuidando das plantas, José prega um susto na empregada e recebe um chute na virilha.

Enquanto a jornalista pedala aceleradamente, Alexandre faz caminhada na praça da Liberdade e é assediado pelos turistas. O professor de educação física passa em frente à corretora de imóveis, onde Helena trabalha e convoca uma importante reunião.


Cena 4 – Corretora de Imóveis Agostini. Sala de reuniões: Manhã


Helena impõe metas de investimentos com os acionistas.


Helena – Precisamos vender e alugar novos residenciais. Minas Gerais tem que ganhar posição no ranking nacional de cotas imobiliárias, mas é claro, com a ajuda da nossa corretora.


Amorim – E a construtora? Onde fica nessa história?


Helena – O representante da nossa construtora vai conversar com a prefeitura de Belo Horizonte, para conseguir o licenciamento para as construções em terrenos que pertence ao munícipio. Desse modo, novos residenciais e mais capitais injetado nos cofres.


Amorim – Vou analisar todas as propostas possíveis, e passarei uma planilha detalhada para a senhora.


Helena – Ótimo, estarei esperando a pasta no fim do dia


Amorim e os acionistas deixam a sala e Helena assina documentos referentes as vendas promovidas pela corretora.


Cena 5 – Mansão dos Marcondes Albuquerque. Rio de Janeiro. Corredor: Manhã


Alberto levanta da cama, vai ao banheiro. Ao chegar no local, o empresário desmaia. Em seguida, Joseph chega ao banheiro e encontra Alberto morto e alardeia o povo na mansão. Murilo chega ao local, tenta reanimar o pai e liga para ambulância, peritos e Edna aciona os repórteres.

Na piscina, Marcella e Bruno estranham movimentação da ambulância e dos repórteres.


Marcella – O que será que houve?


Bruno – Não faço ideia, meu amor.


Marcella – Será que alguém passou mal aqui? Ambulância, repórteres. Bruno, estou com mal pressentimento.


Bruno – Tenha calma Marcella.


Marcella – Meu Deus, o que meu pai está fazendo no rabecão?


Bruno – Vamos nos aproximar para ver.


Ao se aproximar, Marcella tem crise de choro ao ver Alberto morto. A patricinha é amparada por Bruno. Edna, Joseph e Murilo deixam a mansão junto com os peritos.


Cena 6 – Agência de empregos. Belo Horizonte. Saguão: Manhã


Após chegar um minuto adianta, Charlene é tratada com hostilidade pela secretária Suellen.


Charlene – Bom dia, foi marcado uma entrevista de emprego nesta agência, e a dona Sueli pediu para vir aqui hoje.


Suellen – Qual é o seu nome completo? Idade? CPF?


Charlene – Charlene Soares Fernandes, 27 anos, 208.553.241


Suellen – Então, seu currículo foi até aprovado parcialmente pela Sueli, mas te garanto que não conseguir nada aqui.


Charlene – Por que diz isso? O por que essa hostilidade toda?

Suellen – Menina, você já se olhou no espelho? Uma jeca com nome de prostituta, você acha mesmo que vai trabalhar na conceituada revista?


Charlene – Como ousa me julgar dessa forma? Sem ao menos me conhecer?


Suellen – Dá para notar né? Sua área é rodar bolsinha na estrada, aqui só entra gente importante.


Com raiva, Charlene espanca Suellen. Ao notarem a briga, os seguranças expulsam Charlene do local. O tempo fecha em Minas Gerais e cai maior temporal. Na chuva, a jornalista caminha triste e encontra um jornal. Ao pegar o jornal, a jornalista alimenta esperança em trabalhar na Vintage L’amour e planeja sua ida para o Rio de Janeiro.


Cena 7 – Cemitério. Rio de Janeiro. Sepultamento: Início da Tarde


Após os peritos comprovarem que Alberto morreu de mau súbito, o IML liberou o corpo do empresário. Por desejo de Edna, o velório aconteceu pela manhã, aberta para o público. No início da tarde, Alberto é sepultado e Murilo e Marcella se aproximam do caixão e fazem o último desejo.


Murilo – Irei cuidar de todo o seu patrimônio, meu pai. Tudo que foi construído com o seu suor, trabalho e dedicação, ficará sob minha tutela.


Marcella – Meu pai sentirei muito sua falta. Falta da sua alegria, das histórias que você contava sobre as origens da nossa família, do seu carinho, do seu amor comigo e com o meu irmão. Descanse em paz e que Deus abra as portas do paraíso para o senhor.


Todos os familiares e amigos deixam o local. Sozinha, Edna se aproxima do caixão, joga uma rosa e diz:


Edna – Vá para o quinto dos infernos, o diabo te espera.


Edna deixa o local com um sorriso estampado no rosto.


Fim do Capítulo.



 
 
 

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