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Esquenta T1

  • Foto do escritor: Gabriel Agapito
    Gabriel Agapito
  • 18 de mai. de 2024
  • 3 min de leitura

Gabriel:

Boa noite meus queridos leitores e estou aqui com vocês e desde já agradecer pela companhia de cada um.


Gabriel:

Bom hoje trago pra vocês um assunto que está sendo repercutido muito pelas emissoras que é a tragédia do Rio Grande do Sul.



Gabriel:

A tragédia que afeta o Rio Grande do Sul é marcada por diversos fatores e aspectos que resultam no maior desastre socioambiental que o estado já sofreu na história, conforme afirma o governo do RS. Segundo o boletim da Defesa Civil do RS, das 12h desta segunda (13), já são 147 mortes confirmadas e 447 cidades afetadas. 


Um grande volume de chuvas atingiu centenas de cidades gaúchas desde o último dia 29 de abril. As chuvas intensas provocaram uma série de fenômenos, tais como: enchentes, inundações, alagamentos, tremores de terra e deslizamentos. 


Em Porto Alegre (RS), o nível do lago Guaíba chegou a ultrapassar a marca da enchente histórica de 1941, superando os 5 metros. 


O Brasil Escola conversou com professores de Geografia que explicam as principais diferenças entre enchente, inundação e alagamento. 


Qual é a diferença entre enchente, inundação e alagamento?

Confira, abaixo, as características das enchentes, inundações e alagamentos, conforme os professores de Geografia, Carolina Bello e Matheus Menegatto, do Colégio Humboldt:


Enchente: também chamada de cheia, ocorre quando o rio atinge seu nível máximo dentro do esperado na estação chuvosa. O transbordamento da água acontece de maneira localizada e episódica. São afetadas as pessoas que moram nas várzeas dos rios (principalmente quando eles estão canalizados, abaixo do nível do asfalto).


Inundação: é caracterizada pelo transbordamento de forma generalizada da água na planície de um rio.


Alagamento: é a água parada localizada, comum nas regiões urbanas. Acontece quando a água não é drenada ou impedida de correr, podendo estar ou não associada a um rio. 


Tragédia no Rio Grande do Sul

A tragédia no Rio Grande do Sul é causada por diversos fatores que incluem as ações dos seres humanos e a negligência com o meio ambiente, apontam os professores Carolina e Matheus.


O que está acontecendo no estado gaúcho é agravado pelo El Niño, responsável pelo intenso calor nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, como também pela precipitação na região Sul. O Rio Grande do Sul está em uma zona de choque de massas de ar tropicais e polares, que propicia a ocorrência de fortes chuvas, explicam os educadores.


Esses fatores junto à drenagem no estado, que sobrecarrega o Guaíba, Lagoa dos Patos e o Rio Grande, contribuem para a intensidade do problema. A questão é acentuada pela falta de manutenção e sucateamento do sistema de contenção de inundações do município de Porto Alegre, reforçam Matheus e Carolina.


Os professores destacam que alertas científicos são ignorados no que diz respeito ao planejamento territorial. Eles ressaltam que o governo do Rio Grande do Sul alterou 480 pontos do Código Estadual do Meio Ambiente. Cientistas afirmaram em Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas a estimativa que com as mudanças o índice pluviométrico aumentaria de 35% a 45% na região do Pampa.


Gabriel:

Infelizmente o programa de hoje trouxe esse breve resumo do que ocorreu no final de Abril deste ano, uma tragédia impactante e o Brasil e o mundo sofreram e ainda sofrem juntamente com todos os habitantes do Rio Grande do Sul.


Gabriel:

O programa de hoje fica por aqui e agradecer por esse pequeno momento juntos. Meu mundo obrigado a todos e até a próxima.




 
 
 

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