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Esquenta-T1

  • Foto do escritor: Gabriel Agapito
    Gabriel Agapito
  • 19 de abr. de 2024
  • 8 min de leitura

 


O apresentador está em pé ao lado do telão bem elegante.


Gabriel:

Boa noite meus amigos leitores, boa noite, público maravilhoso.  Estou aqui com vocês e juntos vamos prosseguir em frente com esse programa maravilhoso.


Gabriel: 

Não sei vocês, mas eu particularmente gosto muito de conhecer os modos e culturas de outros países ou de outras regiões…Primeiro vamos entender um pouco sobre o que é cultura.


“Cultura é um termo com sentido amplo que pode indicar tanto a produção artística quanto o modo de vida, o conjunto de saberes, a religião e outras expressões de um povo. Cultura é a vida total de um povo, herança social que o indivíduo adquire de seu grupo. Pode ser considerada a parte do ambiente que o próprio homem criou.

A cultura confere ao ser humano a capacidade de refletir sobre si mesmo”


Gabriel: 

É muito legal viajar nesse trem de informações, de vida, de reflexão até.

E qual será a região ou país que vamos mergulhar nessa aventura?


Logo….


Gabriel: 

Bom, sem mais delongas e rodeios hoje falaremos da cultura oriental uma vasta história de muito conhecimento.


A cultura japonesa é fascinante, e tem conquistado cada vez mais entusiastas em todo o mundo. Mas você já parou para pensar por que é que ela atrai cada vez mais gente?

A cultura japonesa é milenar e preserva tradições, valores e ritos passados de geração em geração. Ao mesmo tempo, ela incorpora assuntos inovadores e recentes, tornando os elementos culturais do Japão uma atração à parte.

Hoje a cultura dos japoneses é reconhecida como referência na gastronomia, arte, cultura pop e entretenimento, entre outros. Mangás e animes conquistam os jovens, cada vez mais interessados em conhecer a terra do sol nascente, e as artes marciais há tempos estão espalhadas por todo o planeta. 


Qual é a origem da cultura japonesa?


Assim como o alfabeto japonês, os elementos culturais do Japão são em grande parte originários da China.

A não ser por esta influência, a cultura dos japoneses passou um bom tempo isolada. Além de ser uma ilha, o Japão só se tornou mais conhecido mundialmente no século XVI. Tudo isso permitiu que os costumes da cultura japonesa, nascidos há milênios, se mantivessem preservados. Entretanto, após a Segunda Guerra Mundial, o Japão começou a receber muitos estrangeiros, que levavam na bagagem seus próprios costumes e tradições. Assim, a cultura japonesa incorporou novos elementos aos antigos, tornando-se ainda mais vibrante e cosmopolita. 


Principais diferenças entre a cultura japonesa e a ocidental


Mesmo tendo suas origens na cultura chinesa e sendo influenciado por países vizinhos, como a Coreia do Sul, o Japão conseguiu desenvolver uma cultura própria e única.

Isso aconteceu principalmente devido ao fato de tratar-se de uma ilha, que ficou por muito tempo isolada do restante do mundo. Este isolamento influencia os hábitos dos japoneses de forma geral, algo que pode ser percebido no hábito de evitar tocar em outras pessoas ou interagir ativamente. 

Esta, com certeza, é uma das maiores diferenças entre a cultura dos japoneses e a ocidental. Afinal, por aqui não vemos nenhum problema em apertar as mãos ou abraçar alguém que acabamos de conhecer. Aliás, deixar de fazer isso pode ser visto como grosseria ou falta de educação. O fato de ser uma ilha influencia também a alimentação. Como há muita oferta de frutos do mar e pouco espaço para a pecuária, o cardápio possui muito mais peixe e arroz do que carnes bovina e trigo, por exemplo, tão comuns em países continentais com bastante pasto.


Afinal, como é a cultura japonesa?


Os elementos culturais do Japão são formados por uma série de símbolos, tradições familiares e rituais que permeiam todos os elementos de seu dia a dia. Entre estes elementos, o respeito às outras pessoas e às regras é evidente e muito presente na cultura do Japão. Apesar de tratar-se de um país bem pequeno, de apenas 378 mil km2 (pouco mais que o equivalente à área do Mato Grosso do Sul), o Japão levou sua cultura para todos os cantos do planeta. 

Hoje, essa cultura fascina as pessoas, que querem saber mais e mais sobre ela. Então, vamos lá?


Culinária


A culinária japonesa é tão relevante para a cultura do Japão que é reconhecida pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Isso porque a comida tradicional japonesa (washoku) vai muito além do ato de comer. Trata-se de um conceito que envolve alimentar-se de maneira saudável e equilibrada, em companhia de pessoas queridas, que se preocupam com os ingredientes e sua harmonia visual, a forma de preparo, rituais e, claro, o sabor!

Com cortes precisos e facas especialmente desenvolvidas para este tipo de culinária, grande variedade de sabores, porcelanas belíssimas, hashis e um equilíbrio enorme entre o aspecto visual e o ato de comer, a culinária do Japão proporciona um contato direto com a cultura dos japoneses. 


Música


A música tradicional japonesa utiliza uma série de instrumentos característicos, como as flautas, harpas e tambores.

Além disso, ela possui uma grande diferença da música ocidental. Em vez de ser baseada em tempos e batimentos cronometrados, ela se baseia nos intervalos da respiração humana. Parte disso deve-se à grande influência dos cânticos budistas na música tradicional.

Um instrumento japonês bastante conhecido é o taiko, um tambor usado para tocar vários tipos de música. Ele já foi usado de várias maneiras, entre elas em batalhas, música religiosa e música folclórica.

Atualmente, há conjuntos e bandas de taiko espalhados pelo mundo, sendo uma das expressões musicais da cultura dos japoneses mais conhecidas fora do Japão.


Educação


Seguramente a educação é um dos pilares da cultura japonesa. A prova disso: mais de 99% da população sabe ler e escrever. Ou seja, uma das maiores taxas de alfabetização do mundo!

Desde muito pequenas as crianças são educadas dentro de uma cultura que valoriza o respeito. Isso pode ser visto nas escolas, por exemplo, onde não existem faxineiros e os alunos são responsáveis por manter a limpeza e a organização.

Outro exemplo é o trânsito. Mesmo em cidades populosas como Tóquio, tanto veículos como pedestres respeitam a sinalização e as faixas de pedestres.


Religião


O aspecto religioso é bem diversificado na cultura dos japoneses, com influências do xintoísmo, budismo e até mesmo do cristianismo.

Ao contrário do que acontece por aqui, no Japão os ritos religiosos estão mais relacionados a um modo de vida do que à pregação, o que torna sua expressão mais introspectiva. Não há orações públicas ou cerimônias oficiais.

Podemos dizer que os japoneses sentem o poder de uma força maior, enquanto os ocidentais acreditam. Há muita diferença entre sentir e acreditar, não é?


Arquitetura


A arquitetura do Japão possui características únicas, bem diferentes do que estamos acostumados aqui no Brasil. 

Ela é bastante influenciada pelas condições climáticas. Como o verão no Japão costuma ser quente e úmido, as casas são feitas de modo que o ar possa circular ao redor e por baixo delas. Além disso, a madeira é o material preferido, por ser quente no inverno e fresco no verão. Usando o minimalismo, a busca pelo equilíbrio e elementos da natureza, como a madeira, a arquitetura reflete diretamente a cultura do Japão. 

Apesar de ser baseada na arquitetura chinesa, ela possui características bem marcantes, como o uso de tons terrosos (madeira, marrom, vermelho) e os telhados em forma de chapéu.


Alimentação


A alimentação dos japoneses possui muitos elementos que a tornam mais saudável, como a utilização de legumes crus e frutos do mar. 

Não podemos deixar de mencionar o arroz, que é a base de pelo menos 2 mil pratos japoneses. O grão possui tanta importância para a cultura japonesa que já foi inclusive usado como moeda.

O cardápio conta com ingredientes incomuns para os ocidentais, como a alga nori, mas outros bem conhecidos da gente. Você sabia que a batata-doce, a cebolinha, a acelga e o arroz-cateto são alimentos originários do Japão?


Literatura


Na literatura, a cultura do Japão se manifesta da mesma forma que nos demais aspectos da vida no Japão: propondo um equilíbrio entre a tradição e a modernidade. Um dos representantes mais conhecidos globalmente da literatura do Japão é o autor Haruki Murakami. Em obras como 1Q84, lançada em três volumes no Brasil, Murakami incorpora elementos ocidentais, ritmo cinematográfico, suspense e ficção científica à literatura.

Outra obra de grande sucesso aqui no ocidente é o romance Musashi, de 1935. O épico acompanha a vida de um famoso samurai em um Japão em crise, no qual samurais condenados, os ronin, tornam-se vilões e semeiam o medo.


Vestuário


Ao falar em vestuário japonês, é difícil escapar da figura do quimono. A palavra, que significa “coisa de vestir”, é uma vestimenta tradicional da cultura japonesa. Entretanto, o quimono está perdendo cada vez mais espaço para a moda ocidental, devido tanto a seu alto custo quanto ao ritual que o envolve. Amarrar o obi, a faixa decorativa que faz parte do traje, é algo complicado. Tão complicado que muitas mulheres jovens não conseguem fazer, precisando contar com a ajuda de suas mães ou mesmo de uma escola de quimono!


Esporte


Basta assistir às Olimpíadas para notar a presença do Japão em inúmeros esportes, conquistando medalhas e provando seu alto rendimento. Alguns deles, como as artes marciais e tênis de mesa, são bastante tradicionais no país.

O sumô, por exemplo, é praticado há mais de 1.500 anos! Já o kendô, usando espadas feitas de bambu, é considerado a arte marcial mais antiga da cultura japonesa, remetendo aos treinamentos dos samurais.


Como a cultura dos japoneses está inserida no Brasil?


Se você já comeu sushi alguma vez, assistiu na infância a uma série de heróis que enfrentavam monstros gigantes, ouvir falar em alguém que faz Kumon, matriculou seu filho no judô ou cantou em um karaokê, pode dizer que teve contato com a cultura do Japão.

E é claro que ela vai muito além desses exemplos. A cultura japonesa está presente em inúmeros hábitos dos brasileiros, já que nosso país recebeu muitos imigrantes do Japão. No Brasil, japoneses e descendentes são mais de 2 milhões de pessoas E você sabia que a maior colônia japonesa fora do Japão vive em São Paulo, no bairro da Liberdade? Se você ainda não conhece, aliás, vale a pena visitar esse pedacinho do oriente no Brasil!


Gabriel:

Como você pode ver, a cultura japonesa é muito característica, preservando as tradições ao mesmo tempo em que incorpora novas influências ocidentais e tecnológicas Esta harmonia, ou equilíbrio, resume bem o que é a cultura do Japão. Ela está presente na culinária, na música, na literatura, no vestuário, na arquitetura, nos jardins japoneses e praticamente em todos os aspectos culturais do Japão.


Gabriel: 

Gente um luxo!


Gabriel: 

Você gosta de comida sofisticada ou prefere as do cotidiano mesmo? Gosta de saborear algo diferente ou guloseimas?

Então vamos juntos fazer essa receitinhas 


      


Gabriel: 

Pessoal e o parto de hoje é…


Filé-mignon com batata duchesse


E vamos aos ingredientes.


6 bifes de filé mignon

1 cubo de caldo de carne

Sal a gosto

1/2 xícara (chá) de vinho tinto

2 colheres (sopa) de farinha de trigo

100g de champignon fatiado

4 colheres (sopa) de manteiga

1 cebola picada

Tomilho fresco para decorar

1 xícara (chá) de água morna


Batata duchesse


800g de batata asterix cozida e espremida

2 colheres (sopa) de manteiga

1 colher (sopa) de maisena

3 gemas

1/2 xícara (chá) de queijo parmesão ralado

Sal a gosto

1 colher (sopa) de tomilho fresco picado

Manteiga para untar


Modo de preparo


Para a batata duchesse, coloque a batata, a manteiga, a maisena, as gemas, o parmesão, o tomilho e o sal em uma panela. Leve ao fogo médio, mexendo até encorpar e ficar homogêneo.


Desligue, deixe amornar, coloque em um saco de confeiteiro com bico pitanga e modele bolinhos em uma fôrma forrada com papel-manteiga untado. Leve ao forno médio (180º C), preaquecido, por 20 minutos ou até firmar e dourar levemente. Retire e reserve.


Tempere os bifes com sal e passe pela farinha de trigo. Aqueça uma panela com metade da manteiga e frite, em fogo médio, os bifes até dourarem. Retire e reserve.


Volte a panela ao fogo médio com a manteiga restante, a cebola, o champignon e refogue por 3 minutos. Adicione o vinho e cozinhe por 2 minutos. Junte o caldo de carne dissolvido na água morna e cozinhe até encorpar levemente. Regue os bifes e sirva acompanhado da batata duchesse e decorado com tomilho.


Gabriel:

Olha como ficou nosso lindo prato.


Gabriel:

Claro que dedico esse prato a vocês né (risos)


Gabriel: 

Infelizmente o esquenta desta sexta chegou ao fim, mas não fica triste não que amanhã tem mais.

Beijos e abraços a todos.


O apresentador sai e a câmera desfoca.



 
 
 

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